Após a eliminação para o Lanús no Maracanã, Renato Gaúcho encerrou a coletiva do Fluminense anunciando que pediu demissão no vestiário e fez um desabafo sobre a pressão nas redes e os gritos de “burro” das arquibancadas.
As frases que marcaram
- “Acabou o futebol. Acabou por causa das redes sociais”
- “O Guardiola, que eu considero o melhor treinador do mundo, […] estava sendo chamado de burro”
- “Todo mundo é treinador, todo mundo pega a rede social e opina”
- “Não são todas, mas muitos da rede social não entendem nada de futebol”
- “Eu acabei […] de pedir demissão para o presidente. Então, a partir de agora, vai estar outro cara aqui”
- “Quando ganha tem alguns elogios, quando perde ninguém é bom”
- “Vou sair para descansar a cabeça e deixar alguns gênios da internet continuar falando de futebol, já que entendem para caramba.”
Contexto imediato
O anúncio ocorreu na última pergunta da entrevista, minutos após o 1 a 1 que eliminou o clube da Sul-Americana. O estopim foram as vaias no fim do jogo e a crítica do técnico à “guerra de opiniões” online, citando até Guardiola para dizer que ninguém está imune ao rótulo de “burro”.
O que muda agora
A diretoria foi pega de surpresa, publicou nota após a coletiva e discute nomes para a sucessão. Marcão deve comandar interinamente no clássico de domingo pelo Brasileirão, enquanto o clube define o próximo técnico.
O Fluminense FC informa que Renato Gaúcho não está mais à frente do comando técnico da equipe. O treinador pediu desligamento após a partida desta terça-feira (23/09).
Também deixam o clube os auxiliares Alexandre Mendes e Marcelo Salles. O clube agradece aos profissionais por… pic.twitter.com/cav2JkZd5e
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) September 24, 2025