A CBF marcou para o fim de novembro, no Summit CBF Academy em São Paulo, a apresentação do modelo brasileiro de Fair Play Financeiro, após três reuniões com clubes. A ideia é iniciar a implementação a partir de janeiro, com fase de adaptação e punições graduais.
O que mudou e qual o impacto
O projeto ganhou data e rito: haverá mais um encontro em outubro para ajustes e, depois, consulta final aos clubes. A confederação levou o tema à Conmebol, que estuda medidas semelhantes para seus torneios. Para os times, o efeito esperado é previsibilidade: limites claros tendem a conter o “doping financeiro” e nivelar a competição.
Você só vai gastar o que arrecada
, disse o presidente da CBF, Samir Xaud, ao explicar o princípio do novo modelo.
Como deve funcionar
A proposta brasileira privilegia análises pós-fato — auditoria sobre o que os clubes efetivamente gastaram — em vez de validar orçamentos preventivos, como ocorre na Espanha. A implementação será escalonada e a expectativa é atingir maturidade do sistema em até cinco anos.
Sanções em estudo
- Transfer ban (bloqueio de registro de atletas);
- Perda de pontos em caso de infrações graves;
- Multas financeiras proporcionais.
Próximos passos
Reunião de outubro para fechar regras, prazo curto para contribuições dos clubes e apresentação no Summit CBF Academy. Em paralelo, segue a interlocução com a Conmebol para harmonizar critérios regionais.