Mais de 40% dos brasileiros já foram alvo de golpes no Pix, aponta pesquisa

Mais de 40% dos brasileiros já foram alvo de golpes no Pix, aponta pesquisa

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Reprodução

Publicado em 19/04/2024 às 12:11 / Leia em 2 minutos

Dados do Banco Central apontam que foram aplicados no Brasil, em 2023, cerca de 2,5 milhões de “golpes do pix”. De acordo com um estudo realizado pela Silverguard, startup de proteção financeira digital, a engenharia social foi a principal tática utilizada pelos criminosos, respondendo por 70% dos casos. A categoria designa “os golpes que induzem (por meio de manipulação ou de uma história mentirosa) a vítima a transferir o dinheiro”.

Entre os principais tipos de golpes aplicados, estão o do falso parente, quando o golpista finge ser um familiar ou amigo da vítima para pedir dinheiro; o do produto ou loja falsa, quando a vítima efetua a compra de um produto ou serviço em uma loja falsa; o da falsa central/gerente de banco, quando o golpe é aplicado por alguém que finge ser um profissional de uma central de atendimento ou banco; e o da rede social hackeada, quando a vítima compra efetua uma transação para um “conhecido”que teve sua rede social clonada ou hackeada.

O estudo também mostra que o golpe de maior prevalência entre os jovens de 18 a 29 anos é a falsa oportunidade de multiplicar/investir dinheiro. Já entre as pessoas com mais de 60 anos é o suposto parente pedindo dinheiro.

Instagram, Facebook e WhatsApp são os meios mais utilizados para a realização dos golpes –  sete em cada 10 tentativas começaram com abordagens nas plataformas. As vítimas perdem em média dois meses de renda, com um prejuízo de R$ 3 mil reais.  O dano financeiro é maior para os idosos, com o valor médio acima de 5 mil reais. 

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