Após reunir um público de 287 mil pessoas em uma edição histórica em homenagem ao ator e diretor baiano Wagner Moura, a Comic Com Experience ganha data para acontecer em 2025. Considerada o maior evento de cultura pop da América Latina, a CCXP25 será realizada entre os dias 4 e 7 de dezembro, no São Paulo Expo.
Aclamado pelo público no palco principal da CCXP24, Wagner Moura recebeu mensagens de carinho de personalidades como Lázaro Ramos, Vladmir Brichta, Seu Jorge, Bruno Garcia e Kleber Mendonça, além de ter sido surpreendido com a presença da amiga Alice Braga e presenteado com uma camisa autografada do Esporte Clube Vitória, seu time do coração. A programação do evento, realizado neste final de semana, teve ainda entre os destaques personalidades como Manuela Dias, Ana de Armas, Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Sandra Oh, Taís Araújo, Luis Miranda, Deborah Secco, Sabrina Sato e mais.
Com três décadas de carreira, Wagner Moura acumula diversos trabalhos de prestígio na TV, teatro e cinema. Entre os destaques, estão obras como “Tropa de Elite”, “Narcos”, “Carandiru”, “Ó Pai Ó”, “Marighella”, “Guerra Civil”, “Cidade Baixa”, “O Homem do Futuro”,“Paraíso Tropical” e mais. Atualmente, integra o elenco de “O Agente Secreto”, novo filme de Kleber Mendonça Filho que tem estreia prevista para 2025. “O cinema que mais me influenciou na vida é o neorealismo italiano, aqueles filmes italianos do pós-Guerra, que são referência para o Cinema Novo (1960-1972), até para filme brasileiro mais recente, como Cidade de Deus. É uma estética que eu gosto (…) Eu sou um homem que gosta de política, me interesso por política, me interesso por justiça social, por coisas que, a mim, me tocam. Então, me parece natural fazer produções políticas”, contou.
Durante entrevista ao jornal O Globo, o baiano também confessou sentir saudades do Brasil e voltou a falar sobre o desejo de morar na Bahia, sua terra natal. “Meu axé está em Salvador. O que me faz um ator diferente, minimamente interessante no mercado internacional, é porque sou de Salvador. Quando eu entro em uma sala eu digo: ninguém aqui sabe onde é o Pelourinho ou foi à Festa da Boa Morte. Ninguém passou pelo caminho que passei. Penso muito sobre onde quero estar e viver. Não quero ficar nos Estados Unidos por muito mais tempo, embora esteja bem e tenha muitos amigos (…) Quero trabalhar no Brasil uma vez por ano! Sempre que estou aí volto como um ator mais inteligente, principalmente quando vou à Salvador. Volto conectado com quem eu sou”, afirmou o artista.