Startup baiana inova na gestão hoteleira e já movimentou R$ 1 Bilhão

Startup baiana inova na gestão hoteleira e já movimentou R$ 1 Bilhão

Redação Alô Alô Bahia

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Redação, com informaçoes da Exame

Divulgação

Publicado em 07/11/2024 às 21:23 / Leia em 3 minutos

Em meio a um cenário de inconstâncias nas tarifas hoteleiras, onde preços flutuam drasticamente em datas de alta demanda, o especialista em análise de dados Chris Penna, especialista em análise de dados criou a Bebook, uma startup que promete estabilizar e otimizar os preços das reservas hoteleiras.

A startup, que começou num resort em Ilhéus, combina inteligência artificial com gerenciamento de receitas (revenue management).

Em 2023, a empresa movimentou mais de R$ 1,5 bilhão em faturamento de hospedagens e conquistou investimentos significativos, inclusive da venture capital Light House e da Bertha Capital, que injetaram cerca de R$ 5 milhões na startup.

Hoje, a Bebook atende grandes redes como Wyndham, Samba Hotéis, Gramado Parks, HPlus e Atlântica, e já opera também na Argentina e Paraguai, com planos de expansão para o Caribe.

Gabi

Recentemente, a Bebook lançou sua ferramenta mais inovadora: a Gabi, uma inteligência artificial desenvolvida em parceria com o venture builder CESAR e o Google for Startups. Com um aporte de R$ 1,4 milhão em serviços de nuvem do Google e mais R$ 3 milhões do CESAR, a Gabi foi projetada para analisar e prever a demanda hoteleira, ajustando preços em tempo real de acordo com as tendências de ocupação.

Conectada a plataformas de reservas como Booking.com, a Gabi permite que hotéis ajustem automaticamente as tarifas, garantindo que preços competitivos estejam sempre disponíveis. “A tecnologia permite prever picos e vales de ocupação, ajustando os preços para maximizar a receita e a ocupação”, explica Penna.

Como funciona?

A Gabi analisa dados de ocupação, tendências e histórico de vendas para gerar tarifas otimizadas para cada data e tipo de cliente. Penna explica que, além de prever a demanda, a Gabi sugere o preço ideal e recomenda ações conforme as mudanças de mercado.

“Um hotel corporativo, por exemplo, costuma ter mais demanda durante a semana. Mas se ele cobra o mesmo preço no sábado, quando a ocupação tende a cair, perde a chance de atrair mais hóspedes e otimizar a receita”, explica Penna.

A Gabi também melhora a experiência dos clientes ao oferecer maior previsibilidade de preços. “O cliente hoje entende que, se não comprar com antecedência, pagará mais caro. Na hotelaria, a boa gestão de preços evita que quem compra na última hora pague menos do que quem reservou com antecedência”, diz Penna, comparando a situação à flutuação de preços em passagens aéreas.

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