Com o objetivo de auxiliar pessoas que enfrentam problemas de cicatrização lenta, uma equipe do Centro Estadual Profissional Álvaro Melo Vieira, em Ilhéus, desenvolveu um sabonete a partir do óleo residual da babosa (Aloe Vera) e a penicilina (Alternanthera brasiliana), folhas conhecidas por suas propriedades curativas. Segundo o orientador do projeto, professor Paulo Pires, o produto estimula a reparação mais rápida dos tecidos lesados.
O processo de fabricação do sabonete, que ainda está em fase de testes, tem início com a extração do óleo das plantas. Em seguida, é feita a combinação com a base de glicerina, soda cáustica, água e aromatizantes em medidas adequadas, resultando em um produto com pH apropriado para uso e boa capacidade de formação de espuma.
“O aproveitamento do óleo residual durante a confecção do item diminui o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado do produto”, destaca o professor Paulo, que conta com apoio da coorientadora, professora Margarete Correia, e dos estudantes Moniquy Tolentino, Jeancarlos Chagas e Miguel Almeida.