Na próxima terça-feira (5), os cidadãos americanos irão às urnas para votar em uma eleição histórica e definir quem ocupará a presidência dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos.
Na disputa, o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris competem pelo cargo mais alto do Executivo. Para vice-presidente, JD Vance e Tim Walz se enfrentam pelo segundo posto mais importante do país.
Salário e benefícios
O cargo de presidente dos Estados Unidos é remunerado e teve o valor de seu salário atualizado pela última vez em 2001. Desde então, o chefe de Estado americano recebe um salário anual de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 2 milhões) pagos em parcelas mensais. Além disso, o presidente conta com um benefício adicional de US$ 50 mil (cerca de R$ 250 mil) anuais para despesas diretamente relacionadas ao desempenho de suas funções.
Qualquer quantia desse valor que não for utilizada deve ser devolvida ao Tesouro americano, conforme previsto pelo Código de Leis dos EUA.
Além do salário, o presidente dos EUA usufrui dos móveis e instalações da Casa Branca, incluindo segurança e transporte presidencial, sem qualquer custo adicional.
Benefícios vitalícios
Mesmo após deixarem o cargo, ex-presidentes dos Estados Unidos continuam recebendo do governo uma pensão vitalícia paga mensalmente. Donald Trump, por exemplo, recebe uma pensão anual de US$ 221.400 (cerca de R$ 1,1 milhão), além de subsídios para viagens, aluguel de escritório e salário de funcionários. Esses benefícios podem ultrapassar US$ 1 milhão (em torno de R$ 5 milhões) por ano. Quando deixar o cargo, o presidente Joe Biden se tornará o sexto ex-presidente vivo a receber essa pensão.
Segundo Lugar
O salário do vice-presidente dos Estados Unidos, ao contrário do presidente, não é determinado pela Constituição e pode ser alterado pelo Congresso.
Hoje, Kamala Harris, atual vice-presidente, recebe um salário anual de US$ 284.600 (aproximadamente R$ 1,4 milhão).
Durante o mandato de Donald Trump, quando Mike Pence era o vice-presidente, o Congresso chegou a propor um aumento salarial para funcionários do governo federal, mas o Escritório de Gestão de Pessoal decidiu congelar essa medida, deixando as remunerações dos principais cargos executivos sem alteração.
