Após caso Joca, governo adota novas regras para transporte aéreo de animais

Após caso Joca, governo adota novas regras para transporte aéreo de animais

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Reprodução

Publicado em 30/10/2024 às 15:50 / Leia em 2 minutos

Com a repercussão do caso do cachorro Joca, o golden retriever que faleceu após uma falha da companhia aérea Gol, o governo estabeleceu regras mais rígidas para o transporte de animais em aviões. Entre as medidas previstas no Plano de Melhoria do Transporte Aéreo de Animais, estão a criação de uma medida de rastreabilidade, a disponibilização de profissional veterinário para suporte emergencial, criação de canal de comunicação direta com o tutor para tratar sobre as regras de transportes e atualização sobre a situação do voo em que o animal será transportado.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, avalia que as medidas garantirão maior monitoramento no transporte dos animais e responsabilização das companhias aéreas. “Hoje, temos em torno de 80 mil animais que são transportados anualmente. Em torno de 8% são animais transportados no porão, transportes mais sensíveis que precisam de maior atenção”, pontua.

Também estão previstas no PATA a disponibilização de dados trimestrais, internalização de padrões internacionais e a capacitação e treinamento periódicos das equipes das companhias aéreas. A previsão é que a normativa seja publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (31).

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Em julho deste ano, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo concluiu que o Cão Joca sofreu choque cardiogênico, uma ineficiência do coração em bombardear o sangue para os órgãos, como consequência do estresse e calor ao qual foi submetido. O Golden Retriever de cinco anos morreu no último dia 22 de abril, durante o transporte aéreo da companhia Gol no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. 

O pet deveria ir para Mato Grosso, onde o tutor o aguardava. No entanto, a empresa errou o destino e acabou o levando para o Ceará. Depois, ele foi levado de volta para São Paulo. Com isso, o trajeto, que seria de até 2h30min, durou cerca de 8 horas. De acordo com o laudo oficial feito a pedido da Polícia Civil, o choque cardiogênico foi consequência da hipertermia que o Joca sofreu e, por isso, houve a parada cardiorrespiratória. Segundo o documento, a falência cardíaca foi por desidratação.

 

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