A quituteira Ana Ercília Silva se tornou um fenômeno nas redes sociais, após criar uma versão do acarajé de 3 kg. Em Aracaju, o tradicional prato da culinária afro-brasileira, muito comum na Bahia, segue a receita tradicional, à base de feijão-fradinho e azeite de dendê, com acompanhamentos como vatapá, vinagrete e camarão.
O “pulo do gato”, no entanto, foi dado na pandemia, quando a empreendedora, que trabalha com culinária há mais de 25 anos, decidiu criar o acarajé gigante, inovando após ser demitida.
“Certo dia me veio à mente vender acarajé”, lembra Ana, que começou a vender o quitute em uma praça, em uma barraquinha emprestada, que hoje já deu lugar a um quiosque. Antes de viralizar nas redes sociais, a quituteira vendia de um a dois acarajés gigantes por mês, demanda que chega atualmente a 10 pedidos por dia, elevando o faturamento do negócio para R$ 100 mil mensais.
Além do tamanho, que exige um tempo de fritura de aproximadamente 50 minutos, muito maior do que os 10-15 minutos do acarajé tradicional, ela inovou nos recheios. Há quem revire os olhos, mas ainda assim ela oferece sem medo opções como siri, mariscos, versão vegana e até hambúrguer.
A criatividade, para o bem ou para o mal, gera uma série de posts nas redes sociais, atraindo ainda mais clientes. O céu é bastante? Não para Ana, que quer continuar surpreendendo, desta vez colocando nos planos um acarajé ainda maior, de 5 kg.
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