Considerada um dos principais cartões-postais de Roma, na Itália, a Fontana di Trevi passa por obras de restauração até o final do ano. De acordo com o prefeito da capital italiana, Roberto Gualtieri, após a conclusão da reforma, o ponto turístico terá seu acesso limitado com a instalação de uma passarela e cobrança de ingresso. Projetada por Nicola Savi e construída entre 1732 a 1762, a fonte barroca recebe cerca de 12 mil visitantes por dia, que aproveitam para tirar fotos e jogar as moedas no espelho d’água – que somam mais de R$ 8 milhões por ano.
De acordo com a prefeitura, a fonte está situada em uma área de pedestres muito movimentada e sujeita a condições microclimáticas particulares, o que favoreceu o desenvolvimento de vegetação invasiva e depósitos de calcário. Com investimento de 327 mil euros (R$ 2 milhões), as intervenções que estão sendo realizadas incluem a instalação de painéis de vidro, através dos quais os turistas poderão ver a fonte, mas sem chegar perto da água.
“Essa obra é a ocasião de anunciar o que decidimos: a passarela nos permitirá experimentar a modalidade de visitação contingenciada, até por evidentes motivos de segurança. Nossa vontade é estabelecer, com uma fase experimental, o número máximo de pessoas que o monumento pode receber“, explicou o prefeito de Roma durante uma coletiva de imprensa.
Sobre uma possível cobrança de taxa, Galtieri explicou que a medida deve ser implementada ainda no primeiro semestre de 2025, mas não revelou qual será o valor. Também não foram divulgados mais detalhes sobre como funcionará o novo modelo de visitação ao local.