O.J. Simpson morreu, na última quarta-feira (10), aos 76 anos, em Las Vegas, após uma batalha contra o câncer. O falecimento foi confirmado pela família nas redes sociais.
O atleta foi uma das principais estrelas da NFL, liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos. Sua trajetória, no entanto, ficou marcada pelo julgamento e absolvição pelo duplo assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e do amigo dela, Ron Goldman, nos anos 1990. O astro era o principal suspeito de matar os dois, a facadas.
O crime, que gerou grande debate na época, ganhou séries e filmes ao longo dos anos. Entre as produções mais conhecidas estão a série dramática “American Crime Story: The People v. O.J. Simpson”, que ganhou vários prêmios, e o documentário “O.J.: Made in America”, disponível no Star+, que examina o julgamento, o contexto cultural, social e racial que cercava o caso e que ganhou o Oscar de Melhor Documentário em 2017.
“No dia 10 de abril, o nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à sua batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante este período de transição, sua família pede respeito a seus desejos de privacidade”, diz a nota publicada nas redes do ex-atleta.
Divorciado da primeira mulher, com a qual tivera dois filhos, Simpson se casou em 1985 com a modelo Nicole Brown, com quem teve outros dois filhos. Ele foi apontado como principal suspeito de matá-la junto com o amigo. Os antecedentes do ex-jogador, conhecido pelo temperamento ciumento e agressivo, não ajudavam sua defesa. Além disso, ele havia sido preso cinco anos antes do crime por repetidas brutalidades contra a mulher.
Inocentado neste caso, O.J. Simpson foi preso em 2008 por um assalto à mão armada. Ele alegou que tentava impedir a venda de artigos esportivos que lhe pertenciam. Ele passou nove anos na cadeia.
