A capital baiana terá uma programação especial para celebrar os cinco anos da Canonização de Irmã Dulce. O Tríduo da Gratidão será realizado entre os dias 9 e 11 de outubro, no Santuário Santa Dulce dos Pobres, e contará com missas às 16h, além de conferências, às 18h, sobre a trajetória de amor e serviço do Anjo Bom da Bahia. Em 13 de outubro, data que marca as homenagens em lembrança à Canonização, serão realizadas duas Santas Missas, às 8h30 e às 16h, além de uma procissão pelo Caminho da Fé, em direção à Basílica Senhor do Bonfim. A programação também inclui uma missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, no dia 12, às 8h30, seguida de procissão.
“O Tríduo da Gratidão é uma celebração de Ação de Graças pelo dom da Canonização de Irmã Dulce e também um chamado para seguirmos o exemplo da Mãe dos Pobres e o seu legado”, afirma o reitor do Santuário, Frei Ícaro Rocha. Ele destaca que a igreja recebia cerca de 56 mil visitantes por ano. Após a Canonização, esse número subiu para 600 mil visitas anuais. Além disso, atualmente, o Brasil conta com 83 locais dedicados à primeira santa brasileira, entre paróquias, igrejas e capelas.
Legado e devoção em expansão – De acordo com o Frei Ícaro Rocha, os últimos cinco anos têm sido marcados pela expansão do atendimento prestado pelas Obras Sociais Irmã Dulce, instituição fundada por Santa Dulce e que, atualmente, abriga um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito. Em 2018, a entidade realizava cerca de 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano – volume que em 2023 alcançou a marca de 6,6 milhões de procedimentos.
Irmã Dulce, freira baiana que dedicou sua vida aos mais necessitados, foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, passando a ser chamada Santa Dulce dos Pobres. Naquele domingo de céu azul, 50 mil pessoas, sendo15 mil brasileiros, lotaram a Praça São Pedro, no Vaticano, para assistir à cerimônia presidida pelo Papa Francisco. O Anjo Bom tornou-se, então, a primeira santa brasileira da nossa época, tendo o dia 13 de agosto como sua Data Litúrgica. Sua canonização foi a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).
