Justiça determina a soltura de Deolane Bezerra e outros 16 investigados em operação contra bets e lavagem de dinheiro

Justiça determina a soltura de Deolane Bezerra e outros 16 investigados em operação contra bets e lavagem de dinheiro

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Instagram

Publicado em 23/09/2024 às 22:24 / Leia em 2 minutos

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu, na noite desta segunda-feira (23), liberar 17 investigados no contexto da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar. Entre os beneficiados pela decisão estão a influenciadora Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Bezerra, e Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte.

Deolane havia sido presa no dia 4 de setembro no Recife, mas foi colocada em prisão domiciliar no dia 9. No entanto, após comparecer ao fórum no dia seguinte para colocar a tornozeleira eletrônica, foi informada da revogação do benefício por descumprir uma ordem judicial que proibia manifestações em redes sociais e na mídia. Desde então, ela estava detida no presídio de Buíque, no Agreste pernambucano.

A decisão de soltura foi assinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do processo, após acatar o pedido de habeas corpus da defesa de Darwin Filho, estendendo a medida aos demais presos. Apesar dessa decisão, o cantor Gusttavo Lima, que também é alvo da mesma operação, teve sua prisão preventiva decretada e não foi incluído no habeas corpus.

Ao contrário da primeira decisão que concedeu a liberdade a Deolane, desta vez ela e os demais investigados não precisarão usar tornozeleira eletrônica. No entanto, devem cumprir uma série de medidas cautelares, como não mudar de endereço sem autorização judicial, não se ausentar da comarca de residência sem permissão e comparecer à 12ª Vara Criminal da Capital em até 24 horas para assinatura de um Termo de Compromisso.

Além disso, os investigados estão proibidos de frequentar ou tomar qualquer decisão relacionada às empresas envolvidas na investigação, bem como de fazer qualquer tipo de publicidade ou menção a plataformas de jogos. Os bloqueios de bens e valores determinados anteriormente pela Polícia Civil seguem mantidos no âmbito da operação.

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