O eclipse solar total que ocorreu na tarde desta segunda-feira (8) e pôde ser visto por milhares de pessoas na América do Norte, também representou um momento único e especial para cientistas e pesquisadores.
A raridade do fenômeno faz com que a oportunidade seja aproveitada para diversos setores da ciência. A previsão é de outro eclipse solar total só aconteça em 2045.
O durante e o pós de um eclipse são momentos cruciais para decifrar e gerenciar uma série de dados e informações coletados sobre o evento cósmico. No caso desta segunda, por exemplo, cientistas estudaram e vão analisar questões relacionadas ao clima, alteração de temperatura do planeta Terra, entre vários outros temas.
A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), inclusive, destacou um efetivo de profissionais dedicados ao momento.
Os projetos, liderados por pesquisadores de diferentes instituições acadêmicas, estudarão o Sol e a sua influência na Terra com uma variedade de instrumentos, incluindo câmaras a bordo de aviões de investigação de alta altitude.
Durante os eclipses solares totais, a Lua bloqueia o Sol perfeitamente, e só uma fina circunferência exterior do Sol pode ser vista claramente – é a coroa, a camada mais externa da atmosfera solar.
“Os cientistas há muito usam eclipses solares para fazer descobertas científicas”, disse Kelly Korreck, cientista do programa na sede da NASA. “Eles ajudaram a fazer a primeira detecção de hélio, forneceram evidências para a teoria da relatividade geral e nos permitiram compreender melhor a influência do Sol na atmosfera superior da Terra”.