O Reino Unido vai expandir o programa de Autorização Eletrônica de Viagem (ETA) para viajantes provenientes da própria Europa, Américas e outros lugares a partir de 2025. Até então, o ETA, lançado em 2023, só se aplicava a viajantes vindos de vários países do Oriente Médio.
Agora, o governo britânico confirmou que o Reino Unido passa a exigir o documento eletrônico a partir de 8 de janeiro de 2025 para todas as nacionalidades (exceto europeus, que só precisarão do documento em abril). Originalmente, a exigência passaria a valer neste ano, mas acabou sendo adiada.
Os brasileiros ainda não precisam de uma ETA para viajar para o Reino Unido. No entanto, já será possível solicitar o documento quando o sistema for inaugurado, em 27 de novembro. Vale lembrar que o documento é exigido independentemente do meio de transporte utilizado para chegar ao país.
A ETA será obrigatório para qualquer pessoa que planeje visitar o Reino Unido, exceto cidadãos britânicos e irlandeses. Os viajantes precisarão solicitar e ser aprovados antes mesmo da viagem, e o documento será vinculado ao passaporte do viajante, “garantindo verificações de segurança mais robustas”.
Para emitir a ETA, será necessário desembolsar 10 libras esterlinas (cerca de R$ 72). O documento permitirá várias viagens ao Reino Unido para estadias de até 6 meses por vez ao longo de dois anos ou até que o passaporte do titular expire, o que ocorrer primeiro. O objetivo do programa é digitalizar o sistema de fronteira e imigração.
A ETA será válida para as seguintes finalidades:
- Estadia de curto prazo por menos de seis meses (180 dias) para Turismo, estudos de curta duração, visita a amigos e familiares e atividades comerciais e tratamentos médicos permitidos.
- Estadia de curto prazo de até três meses (90 dias) com a concessão do visto de Trabalhador Criativo
- Transitar pelo Reino Unido (ou seja, trocar de avião), passando ou não pelo controle de fronteira.