Eleita uma das melhores do mundo, chocolateria nascida na Bahia é destaque no ‘Domingão com Huck’: conheça a Kaē

Eleita uma das melhores do mundo, chocolateria nascida na Bahia é destaque no ‘Domingão com Huck’: conheça a Kaē

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 12/08/2024 às 09:56 / Leia em 3 minutos

O público brasileiro conheceu e se comoveu, neste domingo (11), com a história por trás da criação da Kaē Chocolates, no “Domingão com Huck, na Globo. Nascida na Bahia e regida sob o mote “chocolate com axé e borogodó”, a chocolateria já levou três vezes o prêmio de uma das melhores do mundo. A primeira delas mudou de vez o rumo da empresa. No quadro “The Wall”, do dominical, a empresa levou o prêmio de mais de R$ 240 mil.

A trajetória da Kaē poderia não ter sido tão longa assim. É que, há pouco mais de dois anos, em julho de 2022, o empresário e produtor Jorge Klotz ficou viúvo, no parto da segunda filha dele com a psicóloga Gleicimara. Enlutado, Jorge fechou a fábrica na Bahia, mas quis o destino que ele continuasse produzindo “os melhores chocolates do mundo”, como sua esposa já antecipava.

“Minha esposa, antes de falecer, ela tinha uma brincadeira. Quando eu ia para o trabalho, ela virava para mim e falava: ‘vai lá, meu amor, fazer o melhor chocolate do mundo e traz um pedaço para mim que eu quero provar'”, contou o chocolateiro em entrevista ao Domingão.

Calhou que, dois meses depois da morte de Gleicimara, quando Jorge havia desistido de seguir com a produção, inesperadamente, a Kaē Chocolates ganhou prata no International Chocolate Awards Winners, de Nova Iorque, e o título de um dos melhores chocolates do mundo.

Com o reconhecimento, Jorge reuniu forças para retomar a produção de chocolates bean to bar. “Eu pensei: ‘eu gosto de fazer chocolate, vou continuar'”, inspirou-se. O empresário tomou fôlego, instalou a fábrica da Kaē em Varginha, no sul de Minas, para onde se mudou a convite da sogra.

Lá, mesmo com poucos recursos financeiros, o empresário se inscreveu em mais um concurso, o Academy of Chocolate, de Londres, um dos mais respeitados no setor, e levou o bronze. “Um incentivo para continuar fazendo aquilo que acredita”, afirma Jorge, que segue apostando no cacau vindo de Ilhéus, na Bahia, cidade responsável por 98% das exportações do fruto no Brasil.

Horas depois da participação no The Wall, Jorge comunicou aos mais de 150 mil seguidores em sua conta oficial no Instagram – – mais de 100 mil conquistados ao longo do quadro – que o estoque “evaporou”. “Muito obrigado a todo mundo. Acabou o estoque muito rápido. Eu estou fazendo mais chocolate. A quem não conseguiu comprar, me desculpe, vendeu muito rápido. Feliz Dia dos Pais para vocês também”, disse.

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