Cem anos de Batatinha rendem homenagem do Grupo Botequim em roda de samba especial; aos detalhes

Cem anos de Batatinha rendem homenagem do Grupo Botequim em roda de samba especial; aos detalhes

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 06/08/2024 às 11:38 / Leia em 2 minutos

Não por acaso, um dos maiores nomes do samba é nascido na Bahia. Batatinha completaria cem anos nesta segunda-feira (5). Para reverenciar a sua obra, aplaudida e gravada por outros artistas de renome, como Maria Bethânia e Paulinho da Viola, o Grupo Botequim chama o público para sambar no Pátio da Igreja do Santo Antônio Além do Carmo nesta sexta-feira (9), às 21 horas. Os ingressos estão à venda pelo Sympla.

Entre os convidados da noite, estão a sambista Juliana Ribeiro, que também é pesquisadora do samba. A cantora e compositora elogia que a marca de Batatinha na música brasileira é única. “Ele era um compositor de caixa de fósforo, que fez músicas com harmonias extremamente elaboradas. Ele traz o mesmo nível composicional, o mesmo nível de arranjo, o mesmo nível de letra, o mesmo nível de poesia, de profundidade de outros grandes nomes, como Nelson Cavaquinho e Cartola. Ele sempre esteve no meu repertório e do Botequim, então agora a gente se junta para homenagear o centenário desse mestre nessa noite que será bonita demais”, diz a artista.

Grupo Botequim será o anfitrião da roda de samba especial | Foto: Marina Alfaya

Para Roberto Ribeiro, compositor, cavaquinista e fundador do Grupo Botequim, a magnitude de Batatinha no cenário do samba é admirável. “Esse centenário é um marco para quem está atento à história do samba no Brasil e na Bahia, e para quem sabe da importância da liderança desse mestre que representou tão bem o povo preto, o povo de luta. É missão do Botequim manter essa chama acesa”, afirma.

O mestre Almir do Apaxes, que conviveu com o homenageado e é o criador do Apaxes do Tororó, canta para Batatinha na roda de samba. Também se junta ao coro Pedro Abib (Pedrão). Historiador, Pedrão foi o idealizador e diretor do documentário “Batatinha e o samba oculto da Bahia”, além de também ter participado da fundação do Grupo Botequim ao lado de Roberto Ribeiro.

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