Com novo leilão marcado, Fundação Pedro Calmon defende funcionamento do Arquivo Público em prédio histórico

Com novo leilão marcado, Fundação Pedro Calmon defende funcionamento do Arquivo Público em prédio histórico

Redação Alô Alô Bahia

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CORREIO

Marina Silva/Arquivo CORREIO

Publicado em 04/04/2024 às 08:34 / Leia em 2 minutos

O novo leilão do prédio Solar da Quinta do Tanque, atual sede do Arquivo Público do Estado da Bahia (Apeb), acontece na próxima segunda-feira (8). A Fundação Pedro Calmon — Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia, no entanto, defende a preservação do imóvel enquanto parte integrante da memória, identidade e do patrimônio cultural e histórico do Estado.

“Seguimos junto à Procuradoria Geral do Estado, monitorando os resultados da ação judicial que não tem tido êxito nas suas diversas tentativas anteriores. Garantimos que, independentemente do resultado do leilão, a sede do Arquivo Público da Bahia seguirá funcionando e desempenhando sua nobre missão, acessível a toda comunidade acadêmica, pesquisadores e ao público em geral”, afirma a Fundação em nota.

Esta será a terceira vez em que o imóvel irá a leilão neste ano. No dia 25 de março, a propriedade foi a leilão pelo valor de R$ 12.448.851,34. O certame acontece em virtude de determinação da 3ª Vara Cível e Comercial de Salvador por força de ação judicial.

Localizado na Baixa de Quintas, o Quinta do Tanque ou Quinta dos Padres é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1949. O prédio foi sede do Arquivo Público desde de 1980. São 7.360,14 metros lineares de documentos procedentes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, datados entre os séculos XVI e XXI. O acervo é composto por materiais em formato de texto, iconografia e cartografia, além de contar com uma biblioteca exclusiva sobre a história da Bahia.

O imóvel está penhorado em um processo judicial, que cobra dívidas da antiga Empresa de Turismo da Bahia S.A (Bahiatursa), transformada em Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia.

O leilão do Apeb tem levantado polêmicas desde que foi cogitado pela primeira vez, pois há uma preocupação de que com a venda, seja necessária uma eventual mudança de lugar do acervo.

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