Francês conta como conseguiu fazer a icônica foto de Gabriel Medina ‘voando’ em Teahupo’o

Francês conta como conseguiu fazer a icônica foto de Gabriel Medina ‘voando’ em Teahupo’o

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Jerome Brouillet/AFP

Publicado em 30/07/2024 às 10:50 / Leia em 3 minutos

Uma imagem tomou conta das redes sociais na segunda-feira (29): o surfista brasileiro Gabriel Medina ‘voando’ em Teahupo’o, Taiti, durante as oitavas de final dos Jogos Olímpicos de 2024.

O autor da imagem, o fotógrafo francês Jerome Brouillet conta que já esperava um momento marcante – mas não acreditava que seria tanto.

“Todo fotógrafo espera por isso. Você sabe que Gabriel Medina, especialmente em Teahupo’o, vai sair da onda e fazer algo”, disse.

“Você sabe que alguma coisa vai acontecer. O único momento complicado é onde ele vai sair? Porque eu não estou vendo!”.

Às vezes ele faz um gesto acrobático e, dessa vez, ele fez isso, e então eu apertei o botão.

Medina postou a imagem em sua conta do Instagram e o registro já acumula 4 milhões de curtidas.

Brouillet registrou Medina voando em linha reta acima das ondas, apontando um dedo para o céu, com sua prancha apontando para o céu ao seu lado. “Eu acho que quando ele estava no tubo, ele sabia que estava em uma das maiores ondas do dia. Ele estava pulando da água pensando ‘cara, acho que isso é um 10′”.

O fotógrafo suspeitou que também havia registrado algo especial, mas não tinha 100% de certeza.

“Quando estou fotografando em Teahupo’o, eu não fotografo em um modo de disparos tão elevado, porque no final do dia, se você apertar muito o botão, você volta com 5 mil fotos em um dia, e eu não gosto disso”.

A revista TIME descreveu a fotografia como o “a imagem definitiva do triunfo dos Jogos Olímpicos de 2024”.

Brouillet diz que está surpreso com a quantidade de atenção que sua fotografia de Medina está recebendo. Ele explica que há dois barcos de mídia capturando os eventos de surfe, que são realizados nas águas do território francês do Taiti.

“Então, para ser justo, se todas as condições forem atendidas — clima, ondas, luz, se o motorista do barco estiver na posição certa e se você souber como usar sua câmera — você pode tirar boas imagens do surfe em Teahupo’o”.

Ele acrescenta: “Todo o resto é experiência, timing e um pouco de sorte! Isso diferencia uma boa foto de uma ótima foto”.

Apesar dos elogios, Brouillet disse que as comemorações precisam esperar porque ele ainda tem o resto da competição para fotografar.

“Estou dormindo na casa de um amigo perto de Teahupo’o e teremos uma noite tranquila porque, se o evento retornar amanhã (nesta quarta-feira), eu tenho que acordar às cinco da manhã”.

Brouillet diz que também é surfista, mas para ele até as ondas pequenas em Teahupo’o são perigosas. “Não tenho certeza se quero correr o risco”, diz ele. Ele se sente muito mais confortável no barco da mídia, usando sua câmera para ajudar a definir o espírito dos Jogos Olímpicos.

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