Após reunião com representantes da indústria e produtores de arroz, o Ministério da Agricultura e Pecuária firmou um compromisso para monitorar preços e estoques do produto no país. Por parte dos agricultores e indústria, o acordo prevê a manutenção de uma oferta regular de arroz a preços justos, além da garantia de estoques nos centros consumidores e alternativas que favoreçam o abastecimento em regiões mais vulneráveis. Já o governo se compromete a não realizar leilões para importar o grão.
“Já que todos concordamos que há arroz suficiente, esse arroz tem que chegar rápido à mesa, com preço justo e bater a especulação. Vamos monitorar. Na medida em que os preços normalizem e não haja especulação, não se faz mais necessário ter leilão (…) Paralelo a isso, vamos estimular o plantio de arroz. É determinação do presidente Lula que a gente plante mais arroz, que a gente tenha arroz como temos soja, milho, carne bovina e suína, aves. Em abundância. Se sobrar, vamos exportar, gerar renda no campo e excedentes na balança comercial brasileira”, explicou o ministro Carlos Fávaro.
A Câmara Setorial do Arroz, órgão consultivo do Ministério da Agricultura formado por entidades representativas do setor privado, vai criar um grupo de trabalho para monitorar o comportamento do mercado do grão. Serão realizados monitoramentos semanais dos preços e, em caso de alta, a Companhia vai comunicar a Câmara Setorial, que fará a mobilização do setor de produção e da indústria para abastecer esses locais. Além disso, o Mapa, o MDA e a Conab vão atuar em parceria com o setor para levar arroz a preços acessíveis ao consumidor brasileiro.