Projeto da biorrefinaria da Acelen na Bahia atrai interessados além da Petrobras

Projeto da biorrefinaria da Acelen na Bahia atrai interessados além da Petrobras

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Brenda Alves

Divulgação Refinaria Mataripe comandada pela Acelen

Publicado em 20/06/2024 às 09:57 / Leia em 2 minutos

Em entrevista para a Reuters, o presidente-executivo da Acelen (companhia detida pelo fundo Mubadala Capital), Luiz Mendonça, afirmou que o projeto da biorrefinaria que a empresa desenvolve na Bahia tem atraído interesse de outros investidores, além da Petrobras.

Mendonça destacou que companhia está finalizando o projeto de engenharia e conversando com investidores e que o prazo para a biorrefinaria entrar em operação está entre o final de 2026 e início de 2027.

“Não posso comentar o interesse da Petrobras no projeto, da minha perspectiva as diligências estão sendo feitas, os times estão conversando, mas não posso comentar”, afirmou ele à Reuters, após evento da Argus, em São Paulo, nesta quarta-feira (19). “A bola está com eles. Tem tanta gente interessada neste projeto, a Petrobras poderia ser um excelente parceiro, mas não posso ir além desta especulação”, declarou.

Luiz Mendonca - Presidente-executivo da Acelen

Luiz Mendonca – Presidente-executivo da Acelen

Quando anunciou o projeto da biorrefinaria em abril de 2023, a Acelen estimou investimentos de 12 bilhões de reais em dez anos para a produção de diesel e querosene de aviação renováveis na Bahia, onde a companhia já detém uma refinaria de petróleo.

O projeto foi idealizado para ter capacidade de produzir 1 bilhão de litros por ano de biocombustíveis (ou 20 mil barris/dia) a partir do hidrotratamento de óleos vegetais e gordura animal.

Mendonça disse que a empresa já começou o desenvolvimento do seu centro tecnológico agrícola, enquanto está adquirindo as primeira fazendas piloto para o plantio da macaúba, que no futuro será a matéria-prima para a produção do biocombustível. A Acelen anunciou anteriormente que vai utilizar óleo de soja, e precisará de grandes volumes, enquanto a produção de macaúba não fica disponível.

 

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