Petrobras se destaca como única empresa brasileira em ranking global de valor aos acionistas

Petrobras se destaca como única empresa brasileira em ranking global de valor aos acionistas

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação/Acelen

Publicado em 13/06/2024 às 20:42 / Leia em 2 minutos

O mercado de renda variável tem proporcionado significativos retornos aos acionistas em diversos países, conforme revelado pelo relatório Value Creators 2024 do Boston Consulting Group (BCG), divulgado com exclusividade pela EXAME Invest.

O estudo apontou que a mediana do retorno total ao acionista (TSR) das empresas analisadas aumentou de 7% entre 2018 e 2022 para 12% entre 2019 e 2023.

O TSR avalia o retorno total que um acionista obtém de um investimento em ações, considerando tanto a valorização das ações quanto os dividendos recebidos ao longo de cinco anos. A amostra analisada inclui 2.355 empresas de 35 setores industriais.

No topo do ranking das 50 empresas que mais geraram valor aos acionistas está a Nvidia (NVDC34), com um TSR de 72%. A gigante dos semicondutores tem sido altamente valorizada pelos investidores, competindo até com a Apple (APPL34) pelo posto de segunda mais valiosa do mundo, registrando um valor de mercado de US$ 3,16 trilhões nesta quinta-feira (13).

Entre as 50 destacadas, a Petrobras (PETR4) é a única brasileira, ocupando a 20ª posição. Bruno Vasconcellos, diretor-executivo e sócio do BCG, ressaltou que o dividend yield da Petrobras foi um dos principais impulsionadores do seu TSR. “O retorno da Petrobras foi de 35%, com o dividend yield explicando 25% desse resultado. Ou seja, o grande pagamento de dividendos colocou a empresa no ranking“, explicou Vasconcellos.

No setor de energia, a Prio também apresentou um desempenho notável em termos de TSR, superando a Petrobras. No entanto, o crescimento da Prio foi impulsionado principalmente pelo aumento de receita nos últimos anos, com quase 70% do TSR sendo atribuído a esse fator, ao contrário da companhia brasileira, que foi impulsionada pelos dividendos. “Claro que devemos considerar a diferença no tamanho do valor de mercado entre as duas empresas”, acrescentou Vasconcellos.

Confira o top 50 companhias criadoras de valor:

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