Entre abril de 2023 e abril de 2024, a Bahia aumentou sua potência instalada de energia solar em 48%, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O crescimento mantém o estado na liderança na Região Nordeste e em 7º lugar no Brasil.
Essa tendência de expansão, de acordo com especialistas, está atrelada ao maior acesso a financiamentos, que têm contribuído para o barateamento dos custos e impulsionado o ritmo da transição energética.
O aumento registrado é referente à produção de energia elétrica de pequeno porte, gerada pelos próprios consumidores de forma independente, quase sempre a partir dos telhados dos imóveis. Na Bahia, a capacidade total de produção de energia solar fotovoltaica desse tipo saltou de 856,1 megawatts em 2023 para 1.267,6 megawatts em 2024.
Já a produção de energia solar em grandes usinas instaladas em território baiano destaca o estado como o segundo maior gerador do país. São 27.066 megawatts total na Bahia, somando o que está em operação, em construção ou já outorgado, apto para exploração.
Por ser uma fonte de energia limpa e renovável, que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o uso das placas fotovoltaicas oferecem diversos benefícios para o bolso dos consumidores, incluindo a redução de custos na conta e a possibilidade de vender o excedente de energia produzido de volta para a rede.
Com isso, a procura pelo financiamento para instalação tem aumentado, como é o caso da Central Sicredi Nordeste, que chega a cobrir até 100% do valor do projeto. Só na instituição, houve um aumento de cerca de 30% na procura por esse tipo de financiamento nos últimos anos, impulsionado pela crescente conscientização da importância da sustentabilidade e da economia de recursos naturais.
