A cantora canadense Céline Dion, em tratamento contra a síndrome da pessoa rígida, expressou sua determinação em retornar aos palcos. Em entrevista ao jornal norte-americano Today, ela reafirmou seu compromisso com a recuperação e sua paixão pela música, destacando seu desejo de voltar a se apresentar ao vivo.
“Não vou deixar a síndrome me derrotar. Eu voltarei aos palcos, mesmo que precise rastejar ou me comunicar com as mãos. Eu sou Céline Dion e sinto falta de cantar”, declarou a artista, enfatizando sua resiliência.
Céline também abordou o impacto significativo da doença em sua saúde física e mental. “É estranho ouvir meu nome quando estou tão vulnerável. Não me sentia mais eu mesma, pois essa doença me afastou da pessoa que eu costumava ser”, revelou.
No dia 25 de junho, o Prime Video lançará o documentário “Eu Sou: Céline Dion”, que explora a trajetória da cantora e seu atual momento de vida. A produção promete um olhar íntimo sobre como Dion enfrentou o diagnóstico e a necessidade de cancelar uma grande turnê para focar na própria saúde.
Em um emocionante teaser divulgado recentemente, os espectadores são levados a compreender a profundidade dos desafios enfrentados pela artista. “Cancelar shows é muito mais difícil do que realizá-los. Estou me esforçando diariamente, mas é difícil. Sinto muita falta de me apresentar”, disse ela.
A síndrome da pessoa rígida é uma condição neurológica rara que causa espasmos musculares generalizados, afetando atividades cotidianas como caminhar e, no caso de Céline Dion, o uso das cordas vocais. A doença também provoca contrações nos músculos do tronco e dos membros, comprometendo significativamente a qualidade de vida do paciente.
