O ator Juliano Cazarré e a mulher, Letícia, celebram um Natal mais reservado neste ano, centrado na fé católica e na convivência familiar com os seis filhos. Em entrevista ao jornal Extra, o artista afirmou que a data ganhou um significado mais profundo após sua conversão religiosa, em 2018, e que a família vive o período como um tempo de recolhimento e preparação espiritual.
Segundo Cazarré, a vivência do Natal mudou depois de um mergulho mais intenso na religião. Ele disse que, antes, a celebração existia, mas sem tanta espiritualidade, e que hoje a família reflete sobre a simplicidade do nascimento de Jesus e sobre excessos da vida moderna.
A religiosidade também se intensificou após momentos difíceis, especialmente durante a internação prolongada de Maria Guilhermina, de 3 anos, que nasceu com anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara. O ator contou ao Extra que a filha ficou sete meses na UTI, passou por procedimentos complexos e ainda convive com sequelas motoras e cognitivas, além da traqueostomia. Ele afirmou que a fé ajudou a família a atravessar esse período e que a meta para 2026 é que a menina consiga deixar o respirador.
Cazarré relatou que hoje vai à missa diariamente e reza o terço, e que Letícia também se aproximou rapidamente da fé católica durante o tratamento da filha. Para ele, a experiência reforçou a ideia de que a família é um espaço de serviço, dedicação e amor, apesar do trabalho intenso de criar seis crianças.
Na televisão, o ator interpreta Jorginho na novela “Três Graças”, personagem com uma trajetória marcada por erros, prisão e conversão religiosa. Ao Extra, Cazarré avaliou que a história traz uma mensagem de esperança e ressaltou que não vê sentido em disputas entre católicos e evangélicos, afirmando que há mais pontos de união do que de separação entre as crenças cristãs.
Sobre a paternidade, o ator disse que sempre se sentiu chamado a ser pai e que a família numerosa surgiu de forma natural e rápida. Hoje, o casal busca espaçar uma possível próxima gravidez, seguindo os métodos naturais defendidos pela Igreja Católica, embora ele admita a possibilidade de ter mais um filho no futuro.
Ao falar sobre casamento e intimidade, Cazarré concordou, em entrevista ao Extra, com a visão de que o sexo fortalece a união conjugal, desde que não seja colocado acima do amor e da parceria. Para ele, ser pai é um exercício constante de doação e paciência, em meio à rotina barulhenta e intensa de uma casa cheia.
