Em abril de 1983, Debra Newton comunicou a parentes que deixaria Louisville, no estado americano do Kentucky, após receber uma proposta de trabalho. Ela informou que viajaria acompanhada da filha, Michelle. Depois disso, o contato foi interrompido e, com o passar do tempo, mãe e filha passaram a ser oficialmente consideradas desaparecidas, o que deu início às investigações.
As autoridades concluíram que Debra havia violado acordos de custódia e ela acabou indiciada por interferência de custódia. O caso ganhou projeção nacional, e Debra passou a integrar a lista do FBI de pessoas mais procuradas por sequestro parental.
Com o avanço dos anos, as investigações perderam força. O inquérito foi encerrado em 2000 e, cinco anos depois, o nome de Michelle foi retirado do cadastro de crianças desaparecidas. Em 2016, familiares tentaram reabrir as buscas, mas não obtiveram resultados.
A reviravolta ocorreu em 2025, após uma denúncia anônima apontar o paradeiro de Debra. Os investigadores chegaram a uma mulher de 66 anos que vivia sob o nome de Sharon no condado de Marion, na Flórida. Ela foi presa enquanto caminhava com o cachorro. Registros da câmera corporal do policial mostram a mulher chamando o atual marido e afirmando que não havia cometido nenhum crime.
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Mesmo com a prisão da mãe, o paradeiro de Michelle ainda era desconhecido. Pouco depois, porém, a própria mulher entrou em contato com o xerife local ao descobrir informações sobre sua verdadeira identidade. Em entrevista à emissora “Fox35”, as autoridades relataram que ela afirmou nunca ter se visto como vítima de um sequestro.
Michelle já se reencontrou com familiares. Em declaração à “WLKY”, o pai, Joseph Newton, descreveu o momento do encontro: “Eu não consigo explicar o momento em que entrei e coloquei meus braços em volta da minha filha”.