Lula anuncia saída de Sabino do Ministério do Turismo

Lula anuncia saída de Sabino do Ministério do Turismo

Redação Alô Alô Bahia

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Tiago Mascarenhas

Ricardo Stuckert

Publicado em 17/12/2025 às 20:08 / Leia em 2 minutos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta quarta-feira (17), uma alteração na Esplanada dos Ministérios. Durante reunião ministerial realizada na Granja do Torto, foi comunicada a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo. A pasta permanecerá sob a influência do União Brasil, mas deve ser comandada por Gustavo Feliciano.

O possível titular é filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil-PB), parlamentar que coordena as bancadas evangélica e negra na Câmara, e já atuou como secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba.

A indicação foi confirmada pelo senador Efraim Filho, líder do partido, e faz parte de um movimento do Palácio do Planalto para assegurar o apoio da ala governista da sigla. A manobra visa fortalecer alianças estaduais para as eleições de 2026, contrabalançando o recente afastamento institucional da legenda após o anúncio de federação com o PP.

A troca atende a uma exigência da cúpula do União Brasil. No final do mês passado, o partido expulsou Celso Sabino por infidelidade partidária, após ele desrespeitar uma orientação interna e permanecer no cargo contra a vontade dos dirigentes. Com a expulsão, a legenda cobrou a devolução da vaga, e o acordo foi selado pela articulação política do governo.

Nas redes sociais, Sabino publicou um texto de despedida defendendo sua gestão. O ex-ministro destacou que deixará o cargo com o setor em um novo patamar econômico, citando a geração de mais de 1,5 milhão de empregos formais entre janeiro e outubro, segundo dados do Caged. Ele também projetou que o Brasil atingirá, na próxima sexta-feira (19), a marca inédita de 9 milhões de turistas estrangeiros.

Sabino justificou sua permanência no cargo até o momento como um compromisso com o estado do Pará para a realização da COP30, evento climático ocorrido em novembro, em Belém.

Ao aceitar a decisão, o político afirmou compreender as “relações necessárias para a governabilidade”. Agora fora do governo, ele anunciou que aceitou o convite para disputar uma vaga no Senado Federal pelo Pará no ano que vem, mantendo a aliança com o presidente Lula.

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