Síndrome do ombro congelado: entenda condição que afetou Flávia Alessandra no início da menopausa

Síndrome do ombro congelado: entenda condição que afetou Flávia Alessandra no início da menopausa

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 15/12/2025 às 17:15 / Leia em 2 minutos

O termo capsulite adesiva, conhecido popularmente como síndrome do ombro congelado, ganhou destaque nas redes sociais após a atriz Flávia Alessandra relatar o diagnóstico em entrevista. A condição provoca dor intensa e persistente, rigidez e limitação dos movimentos do ombro e pode ter relação com alterações hormonais, como as que ocorrem durante a menopausa.

De acordo com o médico ortopedista Paulo Aguiar, da Clínica CICV, a doença é caracterizada por uma inflamação da cápsula articular que envolve o ombro, podendo afetar um ou ambos os lados. “A capsulite adesiva acomete mais mulheres do que homens, especialmente entre os 30 e 50 anos, e pode estar associada a fatores hormonais, emocionais e metabólicos”, explica.

A atriz, de 51 anos, que interpreta a personagem Sandra na novela Êta Mundo Melhor!, contou que inicialmente atribuiu as dores no ombro ao uso de adereços pesados nos desfiles de Carnaval. No entanto, outros sintomas como insônia e ondas de calor, comuns no início da menopausa, levaram à investigação médica e à associação do quadro à fase hormonal.

Segundo o especialista, a queda dos hormônios femininos e as alterações de humor típicas da menopausa podem contribuir para o desenvolvimento da doença, embora não exista uma relação direta comprovada. Ansiedade e estresse também são apontados como fatores de risco, por aumentarem a tensão muscular na região do ombro.

Além disso, a capsulite pode estar relacionada a outras condições de saúde, como diabetes, disfunções da tireoide, colesterol elevado e períodos prolongados de imobilização, especialmente após cirurgias.

Embora seja uma condição reversível, o tratamento pode ser prolongado. “A reabilitação pode durar até dois anos e envolve, na maioria dos casos, medicamentos e fisioterapia. Em situações mais graves, a cirurgia pode ser indicada”, afirma Paulo Aguiar.

A recomendação é buscar atendimento médico ao surgimento dos primeiros sintomas. A prática regular de atividade física e o cuidado com a saúde mental também são apontados como medidas importantes tanto na prevenção quanto no tratamento da doença.

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