Inaugurado em novembro de 1969 em uma das avenidas mais nobres da cidade, o Corredor da Vitória, o Museu Carlos Costa Pinto agora tem um novo nome. Com acervo que retrata a vida da alta sociedade baiana dos séculos 18 e 19, o local passará a se chamar Museu Carlos e Margarida Costa Pinto.
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A adição do nome de Dona Margarida Costa Pinto à marca, segundo os organizadores do museu, não apenas honra sua contribuição fundamental como fundadora e doadora da casa e acervo, “mas também simboliza um movimento mais amplo em direção à igualdade de gênero e ao reconhecimento do papel das mulheres na história e na cultura”.
O museu abriga exposições permanentes e temporárias, programação cultural, educacional e atividades formativas, acervo e uma biblioteca especializada em artes decorativas.
Carlos de Aguiar Costa Pinto nasceu no dia 24 de dezembro de 1885, em Salvador. Iniciou sua carreira profissional na Magalhães e Cia., empresa exportadora de açúcar, chegando ao cargo de diretor presidente. Foi um importante colecionador de obras de arte, reunindo ao longo de sua vida uma significativa coleção.
Seu sonho de transformar sua residência em um museu, com peças que reuniu durante mais de 25 anos, não se concretizou em vida, já que ele faleceu em 7 de dezembro de 1946. Coube à viúva, Margarida Costa Pinto, realizar o sonho do marido. Nascida em Salvador, em 2 de dezembro de 1895, ela doou as peças de sua coleção, constituindo uma fundação e instituindo o Museu.
Aberto de segunda a sexta, exceto terça, das 14h30 às 18h, o Museu Carlos e Margarida Costa Pinto é mantido com o apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia.
