A última superlua de 2025 alcança seu ponto máximo na noite desta quinta-feira (4), quando a Lua cheia coincide com o momento em que o satélite estará mais próximo da Terra em sua órbita, o perigeu. A combinação faz com que o disco lunar pareça mais brilhante e até 10% maior do que em uma Lua cheia comum.
Nesta ocasião, a Lua estará cerca de 27,3 mil quilômetros mais próxima do planeta. Embora haja divergências entre especialistas sobre o uso do termo, o fenômeno costuma ser classificado como “superlua” quando a fase cheia acontece a aproximadamente 360 mil quilômetros da Terra ou menos, ou quando ocorre em intervalo curto em relação ao perigeu.
Para observar melhor o brilho ampliado, a recomendação é buscar áreas com horizonte livre e pouca interferência de luz artificial. A experiência tende a ser mais impressionante nas primeiras horas após o nascer da Lua, momento em que a proximidade visual com o horizonte aumenta a sensação de tamanho. O espetáculo depende das condições do tempo, céu limpo é essencial.
Os horários variam conforme a cidade. O ápice do fenômeno ocorrerá às 20h13, pelo horário de Brasília.
A superlua também pode exibir um tom amarelado ao surgir. Isso acontece porque a luz refletida precisa atravessar um caminho maior até chegar aos olhos, o que dispersa mais as ondas azuladas e favorece os tons avermelhados. À medida que sobe no céu, esse trajeto encurta e o brilho ganha aspecto mais azulado.
A sensação de que a Lua está maior no horizonte, conhecida como “ilusão lunar”, não tem explicação científica definitiva, mas é um fenômeno perceptivo recorrente: objetos posicionados próximos à linha do horizonte costumam parecer maiores do que são.
A órbita elíptica do satélite também influencia sua aparência. Enquanto o perigeu marca o ponto de maior aproximação com a Terra, o apogeu corresponde à maior distância, provocando variações naturais no tamanho aparente da Lua ao longo do mês.
Além do interesse crescente pelas superluas, cada Lua cheia recebe nomes tradicionais atribuídos ao período do ano no Hemisfério Norte.
De origem indígena e colonial norte-americana, essas denominações ficaram populares no mundo todo. Entre elas estão: Lua do Lobo (janeiro), Lua da Neve (fevereiro), Lua das Flores (maio), Lua do Morango (junho), Lua do Cervo (julho), Lua do Esturjão (agosto) e Lua do Caçador (outubro), entre outras.
Depois da superlua desta quinta-feira, o fenômeno só voltará a ocorrer em 2026, quando estão previstas três datas: 3 de janeiro, 24 de novembro e 24 de dezembro.