Com mais de 30 anos de atuação no transporte de cargas e em fretamentos corporativos, a Total Linhas Aéreas anunciou que trabalha para retomar voos regulares de passageiros no Brasil a partir de 2026. Segundo a empresa, o projeto está alinhado ao movimento de estímulo à ampliação da aviação regional no país.
Fundada em 1988, a Total construiu sua trajetória em operações de alta complexidade logística, com presença em diferentes regiões do Brasil, incluindo rotas estratégicas e operações dedicadas. Agora, a companhia avança em estudos operacionais, estruturais e regulatórios para voltar a atuar no segmento de passageiros.
A proposta prevê uma operação planejada e sustentável, com a utilização de aeronaves adequadas ao perfil regional e a análise de oportunidades em aeroportos considerados estratégicos, como São Paulo, além de rotas com menor oferta de voos regulares. O projeto também responde a uma demanda histórica de ampliação da conectividade aérea entre capitais e cidades do interior, atualmente atendidas de forma limitada.

Total Linhas Aéreas estuda entrar no mercado de passageiros | Foto: Divulgação
“Estamos falando de um movimento estruturado, feito com responsabilidade operacional e financeira. A Total tem uma história sólida na aviação e entende que voltar ao transporte regular de passageiros exige planejamento, respeito aos processos e visão de longo prazo”, disse o CEO da Total Linhas Aéreas, Paulo Almada, ao PANROTAS.
O executivo destaca ainda que a expertise da companhia em transporte dedicado e em ambientes operacionais complexos é um diferencial neste novo momento. Segundo ele, a retomada dos voos regulares de passageiros está sendo pensada com cautela e alinhada à realidade do mercado.
Com previsão de entrada no mercado em 2026, caso o projeto avance conforme o planejado, a companhia afirma que poderá contribuir para ampliar a concorrência, fortalecer a aviação regional e oferecer novas opções de deslocamento aos passageiros em diferentes regiões do país.
“Nossa experiência em rotas regionais, logística de precisão e operação aérea em diferentes realidades do país nos dá uma base consistente para pensar a aviação de passageiros como um serviço eficiente e confiável”, reforçou Almada.