Atriz brasileira revela câncer meses após interpretar personagem com a doença: “A vida imita a arte”

Atriz brasileira revela câncer meses após interpretar personagem com a doença: “A vida imita a arte”

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução

Publicado em 30/11/2025 às 21:22 / Leia em 2 minutos

A atriz Dani Gondim, de 31 anos, revelou no sábado (29) que foi diagnosticada com câncer poucos meses depois de viver, no cinema, uma personagem que enfrentava a mesma enfermidade. A revelação foi feita em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual ela aparece raspando o cabelo e refletindo sobre a coincidência entre sua trajetória e a da jornalista Marina Alves, protagonista do filme Milagre do Destino. “A arte imita a vida… mas, e quando a vida imita a arte?”, disse.

Segundo Dani, os primeiros sinais surgiram com uma tosse persistente, inicialmente atribuída às mudanças de clima em Fortaleza. Após exames, médicos identificaram um tumor no mediastino, responsável por causar pressão nos pulmões, falta de ar e irritação constante. O diagnóstico surpreendeu a atriz, que destacou manter hábitos saudáveis e não possuir fatores de risco conhecidos.

Dani contou que recebeu o convite para participar do filme cerca de um ano antes do diagnóstico. A produção retrata a história real da repórter Marina Alves e sua batalha contra um linfoma, além dos impactos emocionais e familiares durante o tratamento. O trabalho levou a artista a integrar, mais tarde, uma campanha nacional de incentivo à doação de sangue e de medula óssea.

“Alguns meses depois, a batalha que na arte retratei começou a fazer parte da minha vida. Hoje tenho um câncer para chamar de meu”, afirmou. Em tratamento, Dani explicou que está passando por sessões intensivas de quimioterapia, que já provocaram queda de cabelo. Apesar do momento delicado, ela ressaltou o apoio da família. “Tenho um lar para voltar e isso me dá forças”, disse.

Milagre do Destino, dirigido por Alexandre Klemperer e disponível no Globoplay, acompanha a jornada de Marina Alves após o diagnóstico de linfoma linfoblástico de células T em 2021, incluindo a descoberta de que precisaria de um transplante de medula e o reencontro com a irmã por parte de pai, Lumara, que trabalhava no banco de sangue do hospital onde Marina era tratada.

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