Gómez na Gávea? Como capitão do Palmeiras quase foi pro Fla antes de virar ídolo do Verdão

Gómez na Gávea? Como capitão do Palmeiras quase foi pro Fla antes de virar ídolo do Verdão

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia, com informações do ge / Eduardo Rodrigues

Riquelve Nata/Sports Press Photo/Getty Images

Publicado em 28/11/2025 às 11:21 / Leia em 3 minutos

Às vésperas da final da Conmebol Libertadores, em Lima, o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez chega ao jogo contra o Flamengo como símbolo de uma era vitoriosa no Palmeiras, após ter ficado muito perto de defender o rival carioca em 2018.

De acordo com o ge, a virada de rota começou em 2 de agosto de 2018, quando o Palmeiras anunciou o defensor, então com 25 anos, em baixa no Milan e ainda pouco conhecido no Brasil. Antes disso, Gómez já havia feito exames médicos para acertar com o Boca Juniors, mas recusou receber salários em pesos argentinos, e também esteve no radar de Palmeiras e Flamengo, que disputaram sua contratação no meio daquele ano.

Segundo o empresário André Cury e o ex-presidente Maurício Galliote, o acordo com o Flamengo chegou a ficar encaminhado. Cury lembra que o jogador era do Flamengo. Faltavam detalhes. Faltava R$ 5 mil, porcaria, até ouvir do então dirigente rubro-negro que o negócio já não interessava mais. A partir daí, o agente ofereceu o zagueiro ao Palmeiras, que, após análise, fechou um empréstimo de um ano, e poucos dias depois Gómez vestia pela primeira vez a camisa alviverde.

No clube, o paraguaio rapidamente conquistou a confiança de Felipão, virou titular na reta final do Brasileirão de 2018 e participou do jogo que garantiu o título por pontos corridos. Em fevereiro de 2019, o Palmeiras comunicou ao Milan que exerceria a opção de compra, consolidando a permanência do zagueiro, que começava a se firmar como líder de vestiário e referência técnica da defesa.

Impulsionado pelo canto “É o capitão, Gustavo Gómez o xerife do Verdão”, o defensor acumulou marcas históricas. Ele soma 12 títulos pelo clube, é o estrangeiro com mais troféus e jogos (377 partidas), maior zagueiro-artilheiro da história palmeirense, com 42 gols, e vice-artilheiro estrangeiro do time na era dos pontos corridos do Brasileirão, com 20 gols, atrás apenas de Arce. Também é o jogador de linha que mais venceu pelo Palmeiras na Libertadores, com 54 vitórias, além de capitão com mais taças e estrangeiro com mais títulos de Campeonato Brasileiro, somando três conquistas nacionais.

No sábado (29), às 18h (de Brasília), em Lima, Gómez pode escrever mais um capítulo dessa trajetória ao tentar erguer pela terceira vez a taça da Conmebol Libertadores com o Palmeiras. Aos 32 anos e com contrato até o fim de 2027, o zagueiro chega à decisão como ídolo consolidado de um clube que só o encontrou porque, naquele agosto de 2018, a negociação com o Flamengo não avançou.

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