Ticiane Pinheiro, 49, falou em entrevista à Quem sobre os próximos passos da filha mais velha, Rafaella Justus, de 16 anos. A adolescente, que já soma trabalhos como influenciadora digital, está no penúltimo ano de uma escola americana em São Paulo e considera cursar psicologia ou marketing — possivelmente em Boston, nos Estados Unidos.
Segundo Tici, a entrada da filha no universo da comunicação foi completamente espontânea. “Foi natural para a Rafa seguir essa carreira. Ela tem a avó do meio artístico, o padrasto (Cesar Tralli), o pai, a madrasta (Ana Paula Siebert) e a irmã (Fabiana Justus), que são influenciadoras. Ela nasceu nesse ambiente. Naturalmente convidam ela para trabalhos e, quando ela gosta da marca e do conceito, ela aceita. Mas ela fala que quer ser psicóloga”, explica. Rafaella é filha de Ticiane com o ex-marido, Roberto Justus, e neta de Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema.
Apesar de jovem, Rafa já demonstra desenvoltura e responsabilidade com seu público. “A Rafa é muito boa nisso. Ela fala bem, tem a oratória ótima, escreve muito bem. Mesmo estudando em escola americana, domina bem o português. Ela tem carisma, as pessoas gostam muito dela. Se ela optar por isso, tem tudo para ser uma ótima apresentadora”, afirma a mãe, orgulhosa.
Planos de faculdade fora do Brasil
A possibilidade de a filha estudar fora, porém, mexeu com Ticiane. “Quando ela falou a primeira vez, como tudo na vida, é um baque. Depois você vai entendendo e vai relaxando — como quando o Cesar disse que íamos mudar para o Rio”, compara. Em breve, Tici vai se mudar de São Paulo para o Rio, onde Cesar Tralli está morando após assumir a bancada do Jornal Nacional. Ela irá com a filha caçula, Manuella, de 6 anos, mas deixou Rafa livre para escolher se quer ir ou ficar na capital paulista com o pai.
A apresentadora até brincou com a primogênita na tentativa de ficar mais perto: “Falei: ‘Rafa, vai fazer faculdade? Eu faço a mesma que você! Não a mesma matéria, claro, mas posso fazer Letras, qualquer coisa, só para estar na mesma universidade’. Ela respondeu: ‘Deus me livre! Agora que eu vou morar lá mesmo’, brincando”, conta aos risos.
Formada em duas faculdades, Ticiane diz que estudar sempre foi um prazer — e não descarta acompanhar a filha se fosse preciso. Mas admite que o impacto inicial foi grande.
“No começo, pensei: ‘Meu Deus, tenho 30 dias de férias por ano e vou ver minha filha só isso?’ Mas depois descobri que lá fora tem muitos feriados e períodos sem aula. Ela viria muito para o Brasil. Aí fiquei mais tranquila”, revela.
Ainda assim, nada está decidido. “Não é 100% que ela vai. Então eu ainda tenho esperança que ela fique aqui”, assume Tici.
