A Globo confirmou, nesta quinta-feira (13), que Rita Batista vai se despedir do “É de Casa” ao fim de 2025 para ingressar oficialmente na teledramaturgia.
No programa desde 2022, a apresentadora encerra um ciclo na atração matinal para estrear como atriz na próxima novela das seis, “A Nobreza do Amor”, escrita por Elisio Lopes Jr., Julio Fischer e Duca Rachid.
Elenco da novela terá Lázaro Ramos e Nicolas Prattes
“A Nobreza do Amor” reunirá cerca de 50 atores, muitos deles nordestinos, e terá um protagonista negro, ainda não definido, que formará par romântico com Duda Santos.
Duda interpretará uma princesa de um reino fictício que chega ao Brasil ao lado da mãe e acaba se apaixonando por um trabalhador rural.
Lázaro Ramos viverá o principal antagonista da história, enquanto Nicolas Prattes está cotado para assumir outro papel de vilão. O personagem de Rita Batista ainda não foi detalhado.
As gravações estão previstas para começar pelo Rio Grande do Norte, com estreia planejada para março de 2026. A narrativa terá início no continente africano e, em seguida, passará a se desenvolver no Nordeste brasileiro. O elenco fará um período de preparação com aulas de prosódia, dança e História.
A direção-geral ficará a cargo de Pedro Peregrino. Alessandro Marson, autor de “Novo Mundo”, “Nos Tempos do Imperador” e “Elas por Elas”, integra a equipe de colaboradores ao lado de Dora Castellar, Dione Carlos e Dimas Novais.
Rita Batista em evento do Alô Alô Bahia
Além da movimentação de trabalho, Rita Batista tem acumulado participações relevantes fora da TV. Na última semana, esteve no Evento de Fim de Ano do Alô Alô Bahia, onde mediou uma conversa com o antropólogo Michel Alcoforado sobre os bastidores e códigos da elite brasileira.
Durante o bate-papo, ela comentou, com humor e um olhar crítico, comportamentos típicos da alta sociedade baiana e refletiu sobre como esses gestos se relacionam com temas históricos e raciais.
Rita também destacou a importância de “Coisa de Rico”, livro recém-lançado por Alcoforado, para entender diferentes perfis dentro do universo da elite brasileira. Segundo ela, o autor ajuda a distinguir grupos que vão dos “ricos de origem”, presentes desde os primeiros ciclos de formação da cidade, aos novos ricos.
Entre os exemplos citados por Rita, está o hábito de harmonizar espumante com acarajé, que ela descreveu como um traço bastante característico da elite de Salvador.