A partir de dezembro, pelo menos 30 peças de acervos históricos e religiosos de Salvador receberão restauração. O trabalho envolve itens da Catedral Basílica de Salvador, do Convento de Santa Clara do Desterro e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), incluindo imagens sacras, telas e mobiliário.
O processo é coordenado pelo restaurador-chefe José Dirson Argolo, do Studio Argolo, e segue o princípio de preservar as características originais das obras, mantendo sua autenticidade histórica e artística. Entre as peças restauradas estão imagens de madeira do século 18 e 19, telas de Dom Pedro I e Dom Pedro II, e o retrato de Maria Epifânia de São José e Aragão, conhecida como “a mulher de bigode”.
O trabalho conta com recursos de três editais de R$ 100 mil cada, viabilizados pela Fundação Gregório de Mattos e pela Lei Paulo Gustavo, via Secretaria de Cultura do Estado. A expectativa é que todos os itens sejam entregues ainda este ano.
Segundo Argolo, a restauração não apenas preserva a memória das obras, mas também valoriza o patrimônio cultural do povo brasileiro. A equipe envolvida conta com cerca de 10 profissionais, entre restauradores e mestres carpinteiros, que realizam limpeza, remoção de verniz oxidado e correção de danos causados pelo tempo e por restaurações anteriores.
Leia mais notícias no CORREIO.