A Bahia é o estado com a segunda maior incidência de câncer de próstata do país, com estimativa de 6.510 novos casos para 2025, sendo 1,2 mil em Salvador, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer. No Brasil, a estimativa é que 71.730 casos sejam diagnosticados neste ano. Tipo mais comum de tumor em homens, o câncer de próstata responde por 28,6% das mortes da população masculina acometida por algum tipo de neoplasia maligna, segundo o Ministério da Saúde.
Em seu estágio inicial, a doença costuma ser silenciosa, e, geralmente, só apresenta sintomas quando já está em fase mais avançada. Dificuldade para urinar seguida de dor e/ou ardor, gotejamento prolongado no final, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite são alguns dos sinais mais comuns. A recomendação é que homens a partir dos 50 anos busquem um urologista anualmente para avaliação médica individualizada, o que inclui a realização do exame clínico de toque retal e o teste de antígeno prostático específico (PSA).
Tratamento
O tratamento do câncer de próstata é individualizado e pode variar a cada caso. Entre os fatores analisados, estão a idade do paciente, estadiamento da doença (localização, grau de extensão e o quanto o tumor pode estar afetando outros órgãos) e do seu potencial de agressividade.
Nem todos os casos requerem um tratamento oncológico imediato, que envolva procedimento cirúrgico, quimioterapia e radioterapia. Para tumores iniciais e com características de baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupá-lo de algumas toxicidades que o tratamento pode causar.