Ana Paula Siebert, esposa de Roberto Justus, chamou atenção nas redes sociais nesta quinta-feira (23) ao participar do podcast Firmino Cortada. Durante a conversa, a influenciadora afirmou que os empresários muitas vezes vistos de forma negativa no país, mesmo sendo responsáveis por gerar empregos e oportunidades.
“Os empresários são muito fonte de inspiração, são admirados, e aqui a gente tem um grupo que olha para os empresários como demônios, como uma coisa ruim. Mas por quê? É o empresário que dá emprego, oportunidade, que tem coragem. Porque é tão apedrejado? Se ele está ostentando, é fruto do trabalho dele… O Brasil tem isso de não aplaudir o empresário”, disse.
Questionada se acredita que pessoas ricas sofrem preconceito no Brasil, Ana Paula respondeu: “Sofre, e eu acho que é uma coisa muito daqui e eu fico triste, porque eu sou apaixonada pelo Brasil…Eu amo morar no Brasil, amo o povo brasileiro. O Brasil tem algo que lugar nenhum tem: nosso abraço, nosso amor, nossa cultura, nosso jeito. O brasileiro é único no mundo inteiro e muito amado por todos”.
A influenciadora também refletiu sobre a desigualdade social no país e destacou que isso reflete diretamente na forma como a população se posiciona. “Ao mesmo tempo, a gente vive num país com uma desigualdade muito grande. Não tem como negar isso, e é muito triste. Tem uma desigualdade social enorme, onde uns não têm o básico e outros têm demais. Mas eu acho que isso precisa ser uma janela para buscar inspiração, e não para ser agredido”, disse.
Ana Paula Siebert dizendo que ricos sofrem preconceito no Brasil é quase uma peça de humor involuntário. A elite brasileira adora se colocar como vítima enquanto usufrui de todos os privilégios possíveis. Viver em um país onde a desigualdade é abissal, em que milhões não têm… pic.twitter.com/i4sr4R9lTH
— Beta Bastos (@roberta_bastoss) October 24, 2025
A fala repercutiu poucos dias após Ana Paula e Roberto vencerem uma ação judicial contra um professor da USP que havia feito um comentário de ódio sobre a filha do casal, após a menina aparecer com uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. “Só guilhotina”, escreveu o homem, em referência ao instrumento de execução usado durante a Revolução Francesa.