Bruno Lage entrou com ação na 6ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro pedindo R$ 9,6 milhões contra o Botafogo, por verbas rescisórias e R$ 100 mil por danos morais. O técnico português, demitido em outubro de 2023, alega que não recebeu os valores devidos pelo término antecipado do contrato e que um acordo de parcelamento foi descumprido.
O pedido inclui salários até dezembro de 2023, FGTS com multa de 40%, férias e 13º proporcionais, além de multas contratuais. No processo, o treinador afirma que parte da remuneração foi dividida entre contrato de trabalho e de imagem sem uso efetivo publicitário, prática que, segundo o documento, teria servido para “mascarar verba de natureza salarial”.
A ação também menciona abalo financeiro e psicológico pela falta de pagamento. Este é o segundo movimento jurídico de Lage relacionado ao período no clube: em abril de 2025, ele acionou John Textor na Justiça inglesa por suposto descumprimento de promessa de oportunidade em Lyon ou Crystal Palace, com pedido de £ 6 milhões.
Bruno Lage dirigiu o Botafogo entre julho e outubro de 2023. A medida reacende pendências trabalhistas do período e ocorre enquanto o clube lida com outras cobranças financeiras externas, ampliando a pressão fora de campo.