Ativistas jogam tinta em obra de 1892 sobre Cristóvão Colombo em museu de Madri

Ativistas jogam tinta em obra de 1892 sobre Cristóvão Colombo em museu de Madri

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/X

Publicado em 15/10/2025 às 20:07 / Leia em 2 minutos

Duas ativistas do grupo ambiental “Futuro Vegetal” foram presas após jogarem tinta vermelha sobre a obra “Primeiro Tributo a Cristóvão Colombo”, exposto no Museu Naval de Madri. A ação, filmada por visitantes, foi uma forma de protesto contra o Dia de Colombo, celebrado na Espanha em 12 de outubro.

A obra, criada em 1892 pelo artista José Garnelo, ficou parcialmente coberta pela tinta. As manifestantes foram contidas por um segurança com apoio de pessoas que estavam no local e, em seguida, detidas pela polícia. Elas foram acusadas de crimes contra o patrimônio cultural.

Durante o ato, o grupo exibiu uma faixa com a frase “12 de outubro, nada para comemorar. Justiça ecossocial”. A porta-voz do movimento, Luna Lagos, afirmou ao jornal El País que a data representa “séculos de opressão e genocídio contra o povo indígena de Abya Yala”, nome dado por comunidades originárias às Américas.

Assista ao momento:

Além da manifestação no Museu Naval, o Futuro Vegetal também organizou um protesto no Museu Reina Sofia, nas proximidades da obra Guernica, de Pablo Picasso, para chamar atenção aos impactos históricos da colonização europeia.

O Dia de Colombo marca, na Espanha, a expedição de 1492 financiada pelos reis católicos, quando Cristóvão Colombo chegou ao continente americano.

Embora os danos tenham sido considerados mínimos, o Ministério da Defesa da Espanha informou, nesta quarta-feira (15), que será necessária “uma segunda reconstituição” para restaurar integralmente a pintura.

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