Esposa de Bruce Willis fala sobre luto antecipado e dor das filhas: “Não sei se vão se recuperar”

Esposa de Bruce Willis fala sobre luto antecipado e dor das filhas: “Não sei se vão se recuperar”

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução / Redes sociais

Publicado em 14/10/2025 às 12:43 / Leia em 2 minutos

Emma Heming, esposa do ator Bruce Willis, falou abertamente sobre o impacto emocional da doença do marido na família. Em entrevista à Vogue Austrália, a modelo de 47 anos revelou que já vive um processo de luto, mesmo com o ator ainda vivo, e destacou a dor enfrentada pelas filhas Mabel, de 13 anos, e Evelyn, de 11.

Diagnosticado com demência frontotemporal em 2023, Bruce Willis, hoje com 70 anos, tem enfrentado um avanço significativo da doença, o que tem afetado diretamente sua convivência familiar. Conhecido por papéis icônicos em filmes como Duro de Matar, o astro de Hollywood vive recluso e sob os cuidados da esposa e da família.

“Aprendi a conviver com a dor. Ela está sempre comigo. Não consigo me livrar dela, mas respiro, fico triste, sinto tudo o que tenho que sentir — só não permito que isso defina tudo”, disse Emma.

As filhas do casal também têm sofrido com a ausência emocional do pai. Quando o diagnóstico foi revelado, Mabel tinha 10 anos e Evelyn, 8. Bruce também é pai de Rumer, Scout e Tallulah, de seu relacionamento anterior com Demi Moore.

“Elas estão lidando bem, considerando tudo, mas sentem muita falta do pai. Ele está perdendo marcos importantes. É difícil para elas. Não sei se minhas filhas vão se recuperar algum dia, mas estão aprendendo — e eu também”, afirmou.

Emma Heming recentemente lançou o livro O Rumo Inesperado: Como Recuperar a Força, a Esperança e Se Reencontrar na Jornada do Cuidado, no qual compartilha detalhes sobre a rotina como cuidadora e o processo de enfrentamento da doença de Bruce.

“Minha enteada Scout diz no livro: ‘A dor é o preço que pagamos por amar alguém tão profundamente’. E ela está certa”, declarou.

Mesmo diante das dificuldades, Emma tenta manter uma postura resiliente. “A dor que sinto tem raízes no amor profundo que tenho por Bruce e pela nossa família. É triste, mas também há beleza nisso. Ninguém escapa da dor — ela é parte do amor e da vida”, concluiu.

 

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