Adriana Bombom, de 51 anos, já iniciou a preparação para mais um Carnaval na Sapucaí. Musa da Grande Rio, a atriz, apresentadora e influencer afirma que a rotina de treinos começa com bastante antecedência. “Meu preparo físico começa pelo menos seis meses antes do Carnaval. Intensifico a rotina de musculação e os exercícios aeróbicos”, contou. Além da malhação, ela conta com a ajuda de um instrutor de dança para manter o foco. “Mesmo com toda a minha experiência, ter alguém acompanhando ajuda a manter a mente orientada para o objetivo, que é estar bem na avenida.”
A boa forma de Bombom é resultado de disciplina e de uma rede de profissionais que a acompanham durante todo o ano. “A base é musculação, exercícios aeróbicos e uma alimentação equilibrada com proteínas, legumes e frutas. Também conto com médicos, nutricionistas, dermatologistas e especialistas em estética. É um cuidado completo com a saúde e o corpo”, destacou a mãe da cantora e compositora Olívia Nobre, de 23 anos, e da influencer Thalita Nobre, de 22.
Para garantir resistência nos ensaios e durante o desfile, Bombom aposta em treinos cardiovasculares. “Sem dúvida, os exercícios aeróbicos fazem toda a diferença. São eles que garantem fôlego e ritmo para aguentar o tempo todo sambando”, explicou. Mas, para ela, o Carnaval é mais do que preparo físico — é também expressão e identidade. “Como mulher e artista, posso afirmar que o Carnaval é um momento único. É uma festa que permite que todos mostrem sua melhor forma de expressão, com alegria e liberdade.”
Mesmo após tantos anos desfilando, Bombom garante que a emoção permanece a mesma. “A energia das pessoas, o carinho da comunidade e a confiança dos dirigentes da escola são fundamentais. A vibração da plateia e o sentimento coletivo de alegria me fazem querer estar ali todos os anos. Enquanto eu tiver força e amor por essa festa, quero continuar sambando na Sapucaí”, afirmou.
No próximo Carnaval, a Grande Rio levará para a avenida o enredo “A Nação do Mangue”, sobre o manguebeat — movimento cultural surgido em Recife no início dos anos 1990, que mistura maracatu, rock, hip-hop e música eletrônica. O desfile será desenvolvido pelo carnavalesco Antônio Gonzaga, que estreia na escola de Duque de Caxias após dois anos na Portela.