Sete décadas depois de João Gilberto revolucionar a forma de cantar e tocar violão, a Bahia volta a ser palco da Bossa Nova. Entre os dias 28 e 30 de novembro, o Festival A Bossa transforma o cenário do Rio São Francisco, em Juazeiro, em um espaço de celebração, reflexão e novas conexões, reunindo artistas, pesquisadores e admiradores de um dos movimentos mais influentes da música brasileira.
Com o tema “A Bossa de João e do Rio”, o evento propõe um diálogo entre a terra natal de João Gilberto e o Rio de Janeiro, onde a Bossa Nova conquistou o mundo. A programação inclui shows de Lenine, Vanessa da Mata, Roberta Sá, Alexandre Leão e outros nomes que atualizam a linguagem da Bossa sem perder sua essência.
Além das apresentações musicais, o público poderá participar de rodas de conversa, feira de artesanato e experiências culturais que exploram a relação entre o rio, a música e a poesia, elementos que marcam a identidade do evento.
O festival reforça o papel da Bahia como origem e inspiração da Bossa Nova. “Queremos inspirar novas gerações e reafirmar o orgulho de saber que foi aqui que nasceu uma das maiores revoluções musicais do mundo”, afirma o prefeito de Juazeiro, Andrei Gonçalves. Já o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Targino Gondim, idealizador do evento, destaca o impacto da iniciativa. “É uma forma de celebrar João Gilberto e transformar esse legado em movimento, atraindo visitantes e fortalecendo a economia criativa da região”, diz.
Integrado ao Festival Edésio Santos da Canção (FESC), o evento amplia a cena musical do estado. Durante os três dias, o público poderá acompanhar as eliminatórias do FESC no Centro de Cultura João Gilberto e, ao final de cada noite, seguir para a Orla 2, em frente à Vila Bossa Nova, onde acontecem os grandes shows.
No dia 30, a cerimônia de premiação do FESC encerra a programação com apresentações dos vencedores no palco principal, marcando o fim de um encontro que celebra o passado, o presente e o futuro da Bossa Nova na terra de João Gilberto.
