Cabelo Maluco anima escolas na semana das crianças — e quem mais “pira” são as mães

Cabelo Maluco anima escolas na semana das crianças — e quem mais “pira” são as mães

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

com informações do g1

Reprodução / Redes sociais

Publicado em 08/10/2025 às 14:22 / Leia em 3 minutos

Azul, rosa, verde, laranja… com garrafas de refrigerante, personagens, animais e até macarrão instantâneo. A criatividade corre solta na divertida tradição do “Cabelo Maluco”, atividade que movimenta as escolas na semana que antecede o Dia das Crianças. Mas, se as crianças se divertem, quem realmente “enlouquece” são as mães.

A brincadeira, que ganhou força nos últimos anos, virou um verdadeiro desafio de imaginação — e logística — para as famílias. A professora Amanda Dal’Ongaro, mãe das gêmeas Helena e Lavínia, conta que, apesar da correria, a felicidade das filhas compensa qualquer esforço.

“Sei que divide opiniões. Tem mães que não gostam, que acham uma sobrecarga — e realmente sobrecarrega. Mas fico feliz pela alegria das meninas. É um dia divertido, que elas esperam para brincar, ver os amigos e mostrar os cabelos”, conta Amanda, que já criou penteados com garrafas de refrigerante e este ano considera ideias como árvore de Natal e até “jardim de capivaras”.

Criar os penteados com o que se tem em casa, gastando o mínimo possível, é outro desafio. “A maior dificuldade é transformar as ideias que a gente vê no Google em algo viável, criativo e barato”, diz a professora.

Para a empresária Leize Lima, mãe de Lívia e Arthur, o Cabelo Maluco é um evento esperado o ano inteiro. “Minha filha quis repetir o penteado do ano passado, mas com spray roxo. Já o Arthur queria um cabelo igual ao meu, que é ruivo, e pediu spray laranja — até na sobrancelha”, revela, aos risos.

“A maior dificuldade? Achar os materiais na cidade. Todo mundo deixa para a última hora”, completa.

Já para as crianças, o evento é sinônimo de pura empolgação. A pequena Ana Lívia, mesmo gripada, acordou às 6h da manhã para se preparar — e não decepcionou: foi uma das mais elogiadas da turma com um penteado feito com macarrão instantâneo.

“Não fui eu que escolhi, foi minha mãe. Mesmo não me sentindo muito bem, vim pra escola e gostei muito”, disse, sorrindo.

O Cabelo Maluco virou mais do que uma atividade escolar: tornou-se um momento de conexão entre pais e filhos, de risadas, improvisos e muito spray colorido — com a certeza de que a infância também se constrói nos pequenos detalhes que marcam.

 

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