Ángel Torres, presidente do Getafe, contou que o clube esteve perto de ter Lionel Messi por empréstimo no início da carreira e de anunciar Pep Guardiola como técnico poucos anos depois, mas os acertos esbarraram em decisões do Barcelona, imprevistos e mudanças no comando catalão.
Por que Messi não foi para o Getafe
Segundo Torres, houve um princípio de acordo para levar Messi por empréstimo, mas Frank Rijkaard vetou a saída para dar minutos ao atacante argentino e por ter um jogador lesionado no elenco. “Não nos faltou nada”, disse o dirigente sobre a negociação que travou na reta final.
“Eu cheguei ao Camp Nou em um dia 18 de agosto com Alfredo Duro, que era o diretor esportivo. Fomos pedir Messi (emprestado). Tínhamos um princípio de acordo com o Barça, mas Rijkaard, que era o técnico no momento, disse que não sei quem havia se lesionado e que Messi não poderia ir, porque começaria a ter minutos. Voltamos sem o Messi.”
O plano com Guardiola no banco
Ao podcast Resonancia de Corazón, o presidente relata que tratou com Pere Guardiola para Pep assumir o Getafe em 2008, num cenário em que o Barça levaria Michael Laudrup para o Camp Nou. Com a queda de Rijkaard, porém, o Barcelona apostou no próprio Pep e o acerto com o clube madrilenho desfez-se.
“Eles (Barcelona) levariam o Laudrup (como técnico) e eu traria Guardiola. Falei com o irmão dele e cheguei a um princípio de acordo. Guardiola teria triunfado também no Getafe, porque é um monstro”
Os “quase” que mudariam o futebol
As revelações reforçam como decisões de curto prazo de segurar Messi e promover Guardiola moldaram uma era vitoriosa no Barcelona.
Para o Getafe, ficam as boas histórias dos “quase” que poderiam ter reescrito a história do clube, do futebol espanhol, e do futebol mundial.