A exposição “Bancos Indígenas do Brasil – Rituais”, que reúne 100 bancos cerimoniais de 39 etnias indígenas brasileiras, teve sua temporada na capital baiana prorrogada e poderá ser visitada até 12 de outubro, no Museu de Arte da Bahia. A mostra, inédita na Bahia, destaca o valor ritual, estético e simbólico dessas peças, que vão muito além da função utilitária. A entrada é gratuita.
Após passar por cidades como São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, a exposição chegou à capital baiana no último mês de julho. As obras, que integram a Coleção BEĨ, refletem aspectos do cotidiano, da espiritualidade e da cosmologia dos povos originários.
A curadoria é assinada por Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Danilo Garcia e pelo artista indígena Milton Galibis Nunes, da etnia Galibi Marworno, que produziu bancos de até seis metros de comprimento, usados nos rituais do Turé, celebrações coletivas com forte dimensão espiritual.
Dividida em três núcleos — espiritualidade e cura, iniciação e passagem e contos e mitos —, a exposição convida o público a uma imersão na arte indígena como manifestação ancestral de saberes, crenças e histórias.