Marido de gêmea siamesa reclama: ‘As pessoas são obcecadas para saber nossa intimidade’

Marido de gêmea siamesa reclama: ‘As pessoas são obcecadas para saber nossa intimidade’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Divulgação

Publicado em 18/09/2025 às 12:50 / Leia em 2 minutos

As gêmeas siamesas Carmen e Lupita Andrade, de 25 anos, se tornaram conhecidas internacionalmente e convivem com uma rotina de perguntas invasivas sobre sua vida pessoal. Nascidas no México e atualmente vivendo nos Estados Unidos, elas compartilham parte dos sistemas digestivo, circulatório e reprodutivo, mas têm corações, pulmões e estômagos independentes.

Carmen é casada desde outubro de 2024 com Daniel McCormack, de 28 anos, em uma cerimônia discreta realizada em Connecticut. O casal se conheceu em 2020 por meio de um aplicativo de namoro. Desde então, os três — Carmen, Lupita e Daniel — convivem diariamente com a curiosidade de internautas.

“As pessoas são obcecadas em saber como fazemos sexo. Francamente, não é da conta de ninguém”, afirmou Daniel em entrevista à revista People.

Carmen também critica a insistência de alguns comentários. “Não entendo por que precisam saber sobre minhas partes íntimas para nos humanizar”, disse. Ela acrescenta que, entre os equívocos mais comuns, está a ideia de que o relacionamento é frágil ou baseado em interesse financeiro. “Não tenho dinheiro”, ironizou.

Lupita, por sua vez, afirma que não gosta de ser questionada sobre sentimentos em relação ao cunhado. “Eu o amo como um irmão. Só quero ver minha irmã feliz. Ele não estaria por perto se não nos déssemos bem.”

Sobre como conciliam os limites da convivência, Carmen explica que tudo é baseado em comunicação. “Se minha irmã não se sente confortável com algo, nós simplesmente respeitamos”, disse. Para lidar com momentos mais íntimos, Lupita resume: “Eu tenho fones de ouvido e um telefone. Não me importo”.

As gêmeas mantêm um canal no YouTube com mais de 256 mil inscritos e perfis ativos no Instagram. Apesar da visibilidade, garantem que não vivem de internet. “É apenas uma renda complementar. Ainda precisamos trabalhar 50 horas por semana para cobrir despesas”, contou Carmen.

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