Popularidade de Lula estagna e desaprovação segue em 51%, aponta Quaest

Popularidade de Lula estagna e desaprovação segue em 51%, aponta Quaest

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Ricardo Stuckert

Publicado em 17/09/2025 às 08:41 / Leia em 2 minutos

A avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não registrou mudanças significativas em setembro, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (17). A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro.

A desaprovação permanece em 51%, enquanto a aprovação segue em 46%, mesmo percentual de agosto. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

A diferença entre aprovação e desaprovação continua no menor patamar do ano, repetindo o cenário de janeiro, quando havia empate técnico. Em maio, a distância entre os dois indicadores chegou a 17 pontos, 57% de desaprovação contra 40% de aprovação.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a recuperação da imagem do governo, observada após julho, perdeu força em setembro.

O Nordeste segue como principal reduto de apoio: 60% aprovam a gestão, contra 37% de desaprovação. No Sul, a rejeição chega a 60%. No Sudeste, 55% desaprovam e 41% aprovam; no Centro-Oeste/Norte, os índices são de 52% e 45%, respectivamente.

Há empate técnico no grupo com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos: 52% desaprovam e 46% aprovam. Entre os mais pobres (até 2 salários), a aprovação é de 54% e a desaprovação, de 41%. Já nas famílias com renda superior a 5 salários, 60% desaprovam e 37% aprovam.

A aprovação do governo entre beneficiários do Bolsa Família subiu para 64%, enquanto a desaprovação caiu para 32%, melhor resultado de 2025. Entre quem não recebe o benefício, 55% desaprovam e 42% aprovam.

Sobre a avaliação geral, 31% consideram o governo positivo, 38% negativo e 28% regular.
A pesquisa também mediu a percepção sobre a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por participação em tentativa de golpe após as eleições de 2022. Para 49%, a pena é exagerada; 35% a consideram adequada e 12% a veem como insuficiente.

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