O Brasil voltou a brilhar no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado em Tours, na França, entre os dias 14 e 16 de setembro. O país conquistou 58 medalhas, sendo 10 de ouro, 18 de prata e 30 de bronze, em uma disputa que reuniu mais de 1.900 queijos e laticínios de 26 países.
Representantes de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Amazonas e Bahia garantiram espaço no pódio. Os produtos foram avaliados por um júri internacional de 220 profissionais, que atribuíram notas superiores a 80 pontos aos medalhistas.
Na edição anterior, em 2023, o Brasil havia conquistado 84 medalhas. Já em 2021, o país recebeu 57 prêmios.
Entre os destaques nacionais, a Estância Silvania, de Caçapava (SP), levou três medalhas de ouro, com os queijos Dom Silvania e Real Silvania, além de um iogurte natural. O Dom Silvania, por exemplo, é maturado com gengibre e urucum e finalizado com casca de cera de abelha.
O Paraná também brilhou com o projeto Biopark, de Toledo, que conquistou duas medalhas de ouro. Foram premiados o queijo Abaporu, de massa mole com casca lavada, e o Passionata, maturado com notas de maracujá e que já havia figurado entre os 10 melhores queijos do mundo em 2024.
Outros premiados de ouro incluem produtores de Minas Gerais, Amazonas e São Paulo, com criações que vão do queijo maturado com café, de Autazes (AM), ao tradicional requeijão cremoso mineiro.
A lista completa de medalhistas está disponível no site oficial do concurso.
Dentre os medalhistas internacionais, 12 queijos foram selecionados para serem julgados novamente. Um foi escolhido como o melhor do concurso: o Gruyère AOP, um queijo de leite cru de vaca produzido pela Fromagerie La Côte-Aux-Fées, da comuna de La Côte-aux-Fées, na Suíça.
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Todos os outros 11 finalistas eram de países europeus, como França, Áustria, Bélgica e Suíça, com exceção de um queijo de Madagascar, na África. Confira os finalistas no site do concurso.