Filme sobre Jorge Amado, Caymmi e Carybé amplia circuito nacional e chega a 14 estados

Filme sobre Jorge Amado, Caymmi e Carybé amplia circuito nacional e chega a 14 estados

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia

Divulgação

Publicado em 10/09/2025 às 11:49 / Leia em 2 minutos

Após o sucesso de público nas primeiras semanas de exibição, com mais de 4 mil espectadores e sessões marcadas por aplausos em Salvador e no Rio de Janeiro, o documentário “3 Obás de Xangô” amplia seu circuito nacional a partir desta quinta-feira (11). O longa estreia em Belém, no Pará, e passa a ser exibido em salas de cinema de 14 estados, reforçando o interesse crescente pela obra.

Na Bahia, onde se passa a narrativa central do filme, o público continua a ter várias opções de sessão. A produção segue em cartaz no Cine Glauber Rocha, Sala de Arte e Cinema da UFBA, Cine Daten Paseo e Sala de Arte Cinema do Museu. Para o diretor Sérgio Machado, o acolhimento tem sido decisivo para o alcance do longa. “A recepção calorosa confirma que a obra superou as expectativas e conquistou diferentes plateias pelo país”, afirma o cineasta baiano, que conversou com o Alô Alô Bahia.

Narrado por Lázaro Ramos, o documentário conta com depoimentos de amigos e familiares dos três protagonistas, Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, e já coleciona importantes prêmios. Entre eles, o Grande Otelo de Melhor Longa-Metragem Documentário, o Redentor de Melhor Documentário no Festival do Rio, o Prêmio do Público de Melhor Documentário Brasileiro na Mostra de São Paulo e o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular na Mostra de Cinema de Tiradentes.

“3 Obás de Xangô” é uma homenagem à amizade e ao legado dos três artistas, que moldaram o imaginário da baianidade no Brasil e no mundo. O título do filme faz referência ao cargo honorífico de Obá de Xangô, criado em 1936 por Mãe Aninha, fundadora do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador. O reconhecimento foi concedido aos três amigos por Mãe Senhora, terceira Iyalorixá do terreiro.

Para os protagonistas, a arte era uma forma de expressão da espiritualidade e de afirmação da cultura popular baiana. O filme revela como os livros de Jorge Amado, as canções de Caymmi e as obras de Carybé ajudaram a documentar a força do candomblé, o protagonismo feminino e a presença do mar na vida dos baianos, criando um legado que influencia artistas até hoje.

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